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quarta-feira, 29 de maio de 2013

DIAGNÓSTICO EM MATEMÁTICA

Diagnóstico em Matemática



PROFESSOR: Você sabe o que eles já sabem?
Realizar uma sondagem do que os alunos conhecem no início do ano é essencial, certo? Saiba aqui como fazer isso com Matemática

1. ESCRITA DE NÚMEROS
Você descobre... O que os alunos sabem a respeito da numeração escrita, quais as hipóteses deles a respeito das características do nosso sistema de numeração
(que é decimal, com valor posicional) e quais números eles sabem grafar convencionalmente.

Atividade a ser proposta  Ditado de números

Escolha no máximo dez números para ditar. É importante pensar em múltiplas variáveis. Os especialistas recomendam que estejam presentes no ditado números com várias quantidades
de algarismos para verificar a dificuldade para os alunos. Confira um exemplo no quadro abaixo. A ordem é importante, pois segue critérios que permitem que as crianças façam relações entre eles.
Encaminhamento
Explique que todos farão um ditado diferente. Em vez de escrever palavras, serão números. Conte que pretende descobrir o que cada um sabe sobre os números, mas explique que não se trata de uma prova. A investigação deve ser individual. Entregue uma folha pautada e peça que escrevam um número abaixo do outro - a ordem ajuda a entender a escrita com mais facilidade. É importante dizer que eles devem fazer o que julgam correto e que não está em jogo errar ou acertar. Algumas crianças se sentem nervosas ou envergonhadas por não saberem os números e tentam copiar. Se você vir isso, registre. Terminada a atividade, chame o aluno e refaça o ditado. Com orientação e apoio, ele pode ficar mais seguro. O ideal é não chamar a atenção nem brigar em público para que não se gere mais desconforto ou medo desse tipo de tarefa.
Antecipando o que eles podem pensar
Assim como ocorre na alfabetização, os alunos desenvolvem hipóteses sobre a escrita de números. Pesquisas mostram que as crianças não aprendem os números seguindo a ordem de um em um, mas estabelecendo relações de diversos tipos para identificá-los e produzir as escritas. Algumas hipóteses se aproximam do conhecimento formal, outras são criações que têm uma lógica infantil própria, como se vê no quadro abaixo. Muitas vezes misturam-se duas ou mais hipóteses ao escrever os números. Entender como os alunos pensam faz a diferença.
Conhecem a escrita dos números redondos - 10, 20, 30, 40 etc.; 100, 200, 300, 400, 500 etc.; 1000, 2000, 3000, 4000 etc. -, mas não sabem os números que estão nos intervalos entre esses redondos.
Estabelecem relações entre os números redondos e a numeração falada. 201 (para 21), 51000 (para 5000), 34 (para 43), pois sabem que algo permanece e algo muda, mas não sabem o quê.
Relacionam o "nome do número" com a forma de escrevê-lo. Se o nome de um número é quarenta e seis e o do outro é quarenta e três, a escrita desses dois números deve começar com 4, pois falamos quarenta, que se parece com quatro. Se fosse cinquenta, esses alunos usariam o 5. A escrita do vinte é mais difícil por ser irregular - seu nome não estabelece relação com o número 2.
Exemplo de ditado (e por que os números estão na lista)
Exemplo de resposta (e como entender a hipótese do aluno)
5  É conhecido como "marco", pois é de uso frequente (notas, moedas etc.).
O aluno conhece alguns números "marco" e os grafa corretamente.
11  Pode ser chamado de número opaco, por não deixar claro ao falar (onze) o princípio aditivo do sistema de numeração (dez mais um).
11  Embora seja um número opaco, é um número baixo e bastante conhecido. A criança não encontra dificuldade para grafá-lo.
86  Está num grupo que pode ser chamado de transparente. Com a fala, é possível perceber quais são os algarismos que formam o número.
806  Para grafar o 86, usa a dezena inteira (80) e, na sequência, a unidade (6), mostrando que se apoia na fala para construir o número.
90  Representa uma dezena cheia, mas é diferente do 100.
90  Ao acertar, o aluno mostra conhecer números redondos.
100  Outro "marco", de uso social frequente, tem três algarismos.
100  Como no exemplo acima, conhece números redondos.
150  Pode ser composto com outro já ditado (100), o que ajuda a entender como os alunos articulam conhecimentos sobre os "marcos" e possíveis números novos.
10050  Apesar de conhecer os números redondos, o aluno segue o mesmo padrão do que fez com o 86. Apoia-se na fala e escreve o 100 seguido do 50.
555  Pode parecer fácil, por ter três algarismos iguais. Mas algumas crianças, numa hipótese inicial da escrita numérica, acham que repetir é errado.
700505  Acha que repetir o mesmo número três vezes é um erro. O sete pode estar sendo usado como curinga, de forma aleatória.
6384  Os especialistas afirmam que pelo menos um dos números ditados nessa atividade deve ser composto de quatro algarismos diferentes, já que a escrita desse tipo apresenta um grau maior de complexidade para a grande maioria dos estudantes nas séries iniciais.
61000700804  A criança vai fundo no aspecto multiplicativo da numeração falada. Escreve seis (6) mil (1000) trezentos (700) e oitenta (80) e quatro (4). O sete aparece de novo, o que pode confirmar a hipótese do número curinga.
2010  É um número familiar, que representa o ano corrente (informação que as crianças reconhecem, pois escrevem as datas no caderno).
2010  O aluno mostra conhecer o número por ser o do ano corrente, mas (como se vê abaixo) não associa informações para escrever 2017.
2017  Permite comparar a escrita de um número possivelmente novo para a criança com outro conhecido (no caso, o 2010).
2100017  Mais uma vez, o aluno usa a fala e escreve conforme ouve o ditado: dois (2) mil (1000) e dezessete (17).
http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-pedagogica/diagnostico-incial-o-que-eles-ja-sabem-528156.shtml?page=1



    HIPÓTESE

O QUE SABE O APRENDIZ
O QUE PRECISA SABER
O QUE PROPOR
1. Mistura números e letras.
- Sabe que é possível registrar as quantidades.
- Diferenciar números de letras e outros caracteres;
- Conhecer a utilização adequada dos números e letras;
- Saber a grafia dos números e compreender as diferentes funções dos números (ordenar, quantificar, medir e codificar)
-Pesquisar escritas numéricas em diferentes suportes que circulam socialmente.
-Realizar simulações com uso dos números em diferentes contextos.
2. Produz a escrita numérica com algarismos aleatórios.
- Diferencia números e letras;
- Conhece a grafia dos algarismos, mas não faz a correspondência com a designação oral dos mesmos.
- Representar quantidades utilizando algarismos correspondentes;
- Reconhecer na  tabela seqüências numéricas, considerando seu repertório numérico.
-Produção de escrita numérica em agendas telefônica, calendários, fitas métricas etc;
-Realizar leituras numéricas de paginas dos livros
3. Identifica alguns dígitos que correspondem à numeração falada.
- Realiza a designação oral de  seqüências numéricas e começa a fazer correspondência com  as mesmas na escrita.
-Registrar seqüências numéricas.
-Produzir escritas numéricas com números móveis, com a calculadora etc;
-Realizar jogos para comparação de escritas numéricas. Ex: Batalha.
4. Produz a escrita numérica apoiada na numeração falada, mas não faz controle de uso dos zeros.
-Faz a designação oral dos redondos com propriedade, mas não faz a correspondência por escrito.
Precisa conhecer a escrita convencional dos redondos.
-Realizar atividades com quadros numéricos para o trabalho com as regularidades
-Realizar contagens e escritas em escalas ascendente e descendente com os redondos.
5. Escreve os redondos convencionalmente
-Produz a escrita convencional dos redondos com propriedades.
-Reconhecer as regularidades na produção de números situados em intervalos entre os redondos.
-Investigar escritas numéricas nos intervalos entre os redondos em tabelas, tabuleiros de jogos etc;
-Ligar – pontos;
-Bingo
6. Realiza a transcrição literal da numeração falada
-Acredita que a numeração escrita tem uma relação estreita com a numeração falada.
-Reconhecer  que no nosso sistema de numeração o valor de um algarismo depende da sua posição.
-Compor números com a escrita sobreposta;
-Cruzadinhas de números;
- Jogo com números móveis “O mais perto possível”.
7. Faz tentativas do controle do uso do zero
-Começa a perceber que há uma relação entre a escrita numérica de cada “família” com a quantidade de algarismos a serem utilizados.
-Reconhecer que o zero é utilizado como marcador da “posição vazia” em cada ordem do número em jogo.
-Ordenar números de classes e ordens diferentes. Ex: 26.376, 627,10. 427, 6.017, 263, 300.001...
8. Apóia-se na escrita convencional utilizando como base a 1ª seqüência de cada família dos redondos em cada campo
-Reconhece a escrita convencional da primeira seqüência de cada “família”.
- Que não devem generalizar o que construíram na produção da primeira seqüência com o restante da serie numérica de cada “família”.
-Produção e interpretação de escritas numéricas;
-Jogos envolvendo comparação de escritas numéricas.
9. Apresenta domínio da escrita convencional dos campos numéricos (dezenas, centenas, milhar, milhão…) esperados para a série que está cursando

-Percebe que é aditivo porque o valor do numero e obtido pela adição dos valores que o algarismo adquire a depender da posição que ocupa
- Ampliar o seu repertório numérico.
-Atividades e jogos que favoreçam a generalização dos conhecimentos construídos no campo numérico atual de domínio para os demais campos.

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